quarta-feira, 27 de abril de 2011

Alchemy e a Lei


Alchemy; Rekinjutsu, Alquimia.
São os nomes de uma técnica baseada em três princípios e com algumas leis, esses princípios são:
1)Compreensão: possuir conhecimentos sobre a transmutação, o círculo;

2)Decomposição: decompunha-se o objeto;

3)Reestruturação: depois da decomposição o objeto se transforma em outro, ou seja, ele se reestrutura.
A Alquimia existia ainda sobre uma lei máxima, a lei da Troca equivalente, que afirmava que tudo necessita algo de igual valor em troca, seja para reconstrução de um objeto, seja na vida.
Essa lei sempre me intrigou, sabe como tudo na vida não é fácil, algumas pessoas dizem que você deve ter fé...Outras afirmam que a ciência explica tudo e o que por ela não pode ser explicado não existe. Mas para a Alquimia você simplesmente ao estar muito feliz(por exemplo) acaba sofrendo uma tristeza, assim equilibrando sua vida.
Abordo aqui um desenho em especial(o qual recomendo), Fullmetal Alchemist, que trata estritamente desses assuntos, Edward Elrick e seu irmão são Alquimistas(num mundo onde a Alquimia faz bem mais que transformar os elementos) e trabalham para reconquistar seus corpos, pois perderam-nos ao tentar ressuscitar sua mãe, aqui paro para explicar então que no anime Edward julgou que ao pegar todos os elementos constituintes do ser humano como, ferro, sal, agua etc...Conseguiria “fabricar” um (que no caso era sua mãe morta). Sua lógica não estava errada, mas outra lei é a que Ressureição não é possível através da alquimia, logo, Edward terminou além de não conseguir rever sua mãe, fazer seu irmão mais novo perder seu corpo e ele perder um braço e uma perna.
O anime é trágico na essência, mas muito engraçado.
Penso sempre nessa lei, sabe, quando sua vida esta extremamente boa, nada de errado acontecendo, não significa que você vai “se ferrar” mas que algo que contrabalance sempre acontece, um contratempo por exemplo. Creio que essa lei tem me ajudado muito, pois a toda decisão a ser tomada, além de calcular tudo paro e penso, o que devo dar em troca para conseguir o que quero? Qual o sacrifício ou esforço necessário para atingir meu objetivo? E então, encaro e não desisto, ciente do que esta por vir.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Changes

Existem muitos tipos de mudança, ela pode vir tanto maneira interna como externa, pode inclusive vir de ambos os jeitos. Quero comentar aqui um pouco das minhas mudanças, tanto físicas quanto psicológicas ao longo de escolhas na minha vida.
Minha mãe é médica por isso sempre que surgia uma oportunidade de trabalho nova e melhor ela se mudava de cidade e eu, sem escolha, tinha de ir junto.
Mudar-se de cidade nunca é uma coisa muito agradável quando se é pequeno, tem-se que se adequar a escola nova, casa nova, lugar novo e inclusive ser o desconhecido “novo” menino da turma. Quando se é a pessoa nova é muito difícil se unir aos grupos já existentes, de maneira que estes estão formados e por isso tem pouca ou nenhuma abertura a pessoas novas, sem maldade somente coisas de criança, o que torna essa mudança uma das mais difíceis, inicialmente. A respeito do quesito interno do assunto é até engraçado o quão adaptável você fica depois de se mudar mais de 8 vezes, meu histórico escolar tem exatamente 2 anos em cada escola.
Mais a frente tive de me mudar para estudar, por ter uma família quase toda formada e medicina fui, de certa maneira, influenciado a fazer medicina também, então aos 14 anos tomei noticia do vestibular e nessa época morávamos em uma cidade pequena então caso quisesse competir nas grandes faculdades eu deveria me mudar e estudar em uma cidade maior. O que continha um só problema, minha mãe não poderia se mudar comigo, logo, eu tive de morar sozinho. Então me mudei e assim entrei no 1° ano do ensino médio, sempre tentei seguir as regras de moradia aprendidas em casa e devo dizer que para aquela época considero que tive sucesso, nem tudo era limpo em meu apartamento e era difícil cozinhar, mas eu me virei, no entanto, não consegui conciliar estudo com tarefas domesticas, na realidade, estudo bem mais avançado do que eu estava acostumado (a escola era bem mais exigente) com o fardo de ter que organizar e cuidar de uma casa aparentemente foi demais para mim, resultou em uma das maiores vergonhas da minha vida, que foi a minha reprovação... Reprovei o 1° ano do ensino médio, o que honestamente abriu meus olhos para o fato de que derrotas existem e que a partir dai você deve escolher, continuar um perdedor ou um lutador, erro por erro eu terminei cometendo mais um, ao terminar o ano da reprovação eu decidi continuar morando longe da minha família (um pouco por vergonha) e assim me mudei para São Paulo, Jundiaí, onde morei durante 1 ano e estudei muito junto com alguns primos e na realidade não era o céu, pois relacionar-se com parentes distantes por muito tempo pode ser uma coisa extremamente desagradável, esse foi meu 2° erro, mas em Jundiaí conheci minha namorada, com quem estou desde então (4 anos) ao fim percebi que não gostaria mais de ficar longe de meu irmão e minha mãe.
Voltei ao Paraná (onde minha mãe morava agora), passei 1 ano e meio com ela enquanto terminava meus estudos e mais uma vez honestamente percebi que após tanto tempo morando sozinho eu não conseguia mais me sentir a vontade vivendo como família novamente, é logico que é sempre bom ter quem lave sua roupa e prepare sua comida, mas existem outros adendos nesse caso.
Ao terminar o 3° ano do ensino médio eu parei para pensar se o que eu queria era realmente medicina, procurei dentro de mim e percebi que não conhecia nenhuma outra profissão de verdade, sabia exatamente como executar uma cirurgia cardíaca, mas não sabia o que um Diplomata fazia, um advogado, um engenheiro, parei tudo o que vinha fazendo em preparação ao vestibular e corri atrás de maneiras de conhecer outras áreas. Ao meio do ano peguei-me sem ter ainda decidido o que iria fazer da vida, mas uma coisa eu tinha certeza, não permaneceria mais ao lado da minha família.
Mudei-me para São Paulo novamente, desta vez a capital e de certa maneira foi tudo muito rápido, pois eu havia prestado meus vestibulares e somente alguns deram resultado, enquanto eu esperava o ultimo, que era PUC se eu não me engano, tomei conhecimento da Anhembi Morumbi e vim conhecê-la, marquei meu vestibular e apesar de ser natural de São Paulo, pouco conheço da cidade em si, então consegui comprar passagens baratas de avião e em 1 dia eu fui e voltei, peguei o voo das 6h em Londrina PR, cheguei a SP, fui até a Anhembi Morumbi da paulista e prestei minha prova em seguida voltei ao aeroporto para o voo das 8h, quando penso nisso até eu vejo que foi loucura, mas fiz o que fiz e deu certo. Comecei o ano fazendo Psicologia e morando em uma pensão bem ruim com alguns alunos da Anhembi e outras pessoas, erámos 5 em um quarto, mas foi provisório... Logo consegui me mudar para uma apartamento perto da estação de metro Belém, ali tinha tudo e foi essa a primeira vez em que eu agradeci o fato de eu já ter tido aquela experiência de morar sozinho e estudar, tudo parecia muito mais fácil.
Ao final do 1° semestre entretanto eu senti que apesar do curso ser excelente, ele não era para mim... Senti-me um tanto quanto inseguro e perdido, não passava pela minha cabeça que eu começaria uma faculdade e trancaria o curso, por algum tempo fiquei muito mal por tudo, pela decisão de estar ali, por estar querendo mudar de curso e principalmente por estar velho para não ter se decidido ainda, isso tudo em cima ainda do fato de meu apartamento estava ficando cada vez mais pesado para pagar (somando com a faculdade). Mas foi então que entrei em contato com a Publicidade, através de amigos que estavam no curso e tracei um plano, daria um tempo em casa, no PR e depois iria transferir para o meio do ano em Publicidade e Propaganda... Mais pra frente esses mesmos amigos que me indicaram o curso me convidaram a morar com eles em uma republica, eu aceitei e as coisas estavam tomando o rumo que eu queria.
Agora infelizmente tive de sair dessa republica por que estava com muita gente, gostava muito de lá, apesar de ficar meio longe da faculdade... Mudei-me para bem perto (Ontem mesmo) com intenção de melhorar meus estudos e agora mais do que nunca sei que, tudo isso que eu já aprendi até hoje devo as mudanças e as experiências que consegui ao longo do tempo, e apesar da insegurança do futuro tenho meu passado para me mostrar como agir e se que, acima de tudo me da segurança para seguir em frente e (pode parecer clichê) viver a vida.

sábado, 16 de abril de 2011

I, Serial Killer


Venho assistindo e acompanhando a série Dexter, onde provavelmente, como todos sabem, o protagonista é um Serial killer que procura matar somente pessoas que "merecem" morrer, ou seja, bandidos e assassinos...
Dexter é uma série que fez sucesso por alguns motivos bem básicos, 1: O ser humano gosta de ver sangue, esta em seu sub consciente e 2: Pois todos amam quando os bandidos morrem, é a justificativa perfeita, tem-se prazer em matar ou ver morrer e se puder justificar como uma morte merecida melhor ainda.Mas meu intuito não é falar sobre isso e sim sobre o personagem Dexter, um serial killer!O que é um serial killer?
Um psicopata que por definição possui um padrão de assassinato com certas "manias", manias essas que terminam por defini-lo como pessoa ou ser, uma espécie de assinatura.
O que mais me intriga são as vontades descritas pelo personagem como urgências, em busca se se sentir mais vivo ele persegue e mata aqueles que julga errados, assim satisfazendo-se...honestamente, e isso pode parecer psicopata da minha parte, eu concordo, não teria o menor problema em matar pessoas que julgo erradas, não por salvar a humanidade mas por saber que me satisfaria com isso.Sinto me muito próximo ao serial killer em relação as manias, por exemplo, escrever me alivia, não sei explicar, somente me alivia de algum tipo de tensão e quando quero escrever não me basta unicamente pegar um papel e uma caneta, mas ter uma preparação e digitar(pois assim minhas idéias fluem de maneira rápida), tenho que ter a minha inspiração e assim seguir meus métodos passo a passo ou caso contrario não me sinto aliviado, somente mais estressado.
Não me entenda mal, não sou um serial killer, não mato pessoas...mas penso que muitas vezes poderíamos analisar se não nos tornamos esse tipo de ser para com outros tipos de assunto e se quando com raiva ou frustrados não nos tornamos um pouco...Dexter.